segunda-feira, 5 de abril de 2021

Perspectivas sombrias para periódicos do Brasil

 



Por Alexander W.A. Kellner, Laboratório de Sistemática e Tafonomia de Vertebrados Fósseis, Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Publicado originalmente no editorial do vol. 93 no. 1 nos Anais da Academia Brasileira de Ciências.


Tempos difíceis pela frente. Este é o sentimento geral de quase todos. Que a Covid-19 se transformaria em uma crise mundial (por exemplo, The world haunted by Covid-19), com efeitos devastadores que vão além da economia (por exemplo, Time and Covid-19 stress in the lockdown situation: Time free, «Dying» of boredom and sadness), estava bem claro desde o início. Agora, um ano depois da Organização Mundial de Saúde caracterizar a Covid-19 como uma pandemia, a situação está longe de ser resolvida, apesar da chegada de vacinas que oferecem a possibilidade de imunizar a população – mais rapidamente em alguns países do que em outros.


Como se pode imaginar, o sistema de publicação também foi impactado. Milhares de artigos foram publicados e várias edições especiais dedicadas à doença do novo coronavírus foram organizadas (por exemplo, Transparency in research and publications on COVID-19). Alguns governos despejaram recursos na ciência, tentando entender o vírus SARS-CoV-2 e como gerenciar a pandemia, havia – e ainda há – grande preocupação em relação à forma como a informação circula (por exemplo, The art of medicine COVID-19: the medium is the message). Mas não no Brasil, onde a falta de financiamento está afetando negativamente a ciência de várias maneiras (por exemplo, Science funding crisis in Brazil and COVID-19: deleterious impact on scientific output). Além disso, verifica-se que os periódicos científicos publicados no país estão no fim da linha de prioridades…


Leia a matéria completa aqui .


Fonte da imagem: Enago 




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