Apesar de entraves, como preconceito dos pesquisadores e burocracia, projetos feitos por companhias e universidades estão crescendo no País
Jato da Embraer apresenta menos ruído e chega ao mercado em abril. Aeronave é fruto de parceria da empresa com 5 universidades brasileiras
Em abril, a fabricante brasileira de aviões Embraer começará a vender o novo jato comercial E190-E2, o primeiro equipado com uma nova tecnologia para reduzir ruídos, desenhada para atender às novas normas impostas por reguladores dos Estados Unidos e da Europa. Mais do que isso, porém, o avião é resultado de um esforço de pesquisa da fabricante em conjunto com cinco universidades brasileiras, uma prova do potencial que a união entre academia e iniciativa privada têm para impulsionar a inovação.
O projeto de redução de ruídos foi coordenado pelo professor Julio Meneghini, do Núcleo de Dinâmica e Fluidos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Iniciada em 2008, a pesquisa de aeroacústica financiada pela Embraer e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) levou a uma série de melhorias que superaram em 13% a meta de redução de ruído no avião.
“Em cerca de quatro anos, a Embraer e a Fapesp investiram cerca de R$ 30 milhões e essa única aeronave vai trazer um ganho enorme para a empresa e para a sociedade”, diz Meneghini.
Vejam a matéria na íntegra aqui .
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