O ano passado foi um período importante para o acesso aberto impulsionado por preprints. A Elsevier realizou duas grandes aquisições, a SSRN com suas redes de pesquisas editadas e bepress com seu serviço de repositório institucional da Digital Commons. A empresa irmã da Springer Nature, a Digital Science, também trabalhou para desenvolver sua presença, expandindo o figshare não apenas como um repositório de dados, mas como uma solução institucional completa e, mais recentemente, melhorando seu suporte para preprints. À medida que os fornecedores comerciais compram e constroem o caminho em direção ao repositório institucional e o mercado de preprints, o Center for Open Science (COS), entidade sem fins lucrativos, está oferecendo uma alternativa, expandindo o que chamam de serviços de preprintsimpulsionados através de sua plataforma. Em 29 de agosto de 2017, o COS anunciou1 a disponibilidade de seis novos serviços, incluindo um repositório nacional para a Indonésia e uma variedade de novos serviços multidisciplinares. Embora atualmente relativamente pequeno em escala, o COS está construindo uma plataforma para a comunidade de pesquisa que é controlada por uma entidade sem fins lucrativos e, portanto, apresenta uma alternativa interessante e potencialmente poderosa.
COS
O Center for Open Science (COS) se caracteriza como “uma start-up de tecnologia sem fins lucrativos fundada em 2013 com a missão de aumentar a abertura, a integridade e a reprodutibilidade da pesquisa científica”. O conselho é composto por cientistas e cientistas sociais de diversas e interessantes afiliações institucionais, mais notavelmente talvez, a National Academy of Science. Seu plano estratégico está disponível2 para que todos possam revisá-lo.
Trata-se de um plano notadamente transparente em relação a finanças e patrocinadores. Seu maior patrocinador todos os anos foi a Fundação Laura e John Arnold, mas também recebeu financiamento da Sloan, Templeton, IMLS, NSF, NIH, Hewlett, DARPA e outros.
Falei recentemente com Brian Nosek, Diretor Executivo do COS, sobre suas mais recentes comunidades de preprints e sua direção em geral. O COS está construindo uma plataforma na qual qualquer cientista pode realizar pesquisas de forma mais aberta que poderia ser o caso. Sua plataforma permite que os pesquisadores usem os serviços que já selecionaram (como figshare, Mendeley e Dropbox), mas de uma forma que impulsiona maior interoperabilidade ao longo do ciclo de vida da pesquisa. Também está seletivamente criando serviços próprios. Como os preprints estão bem estabelecidos em algumas áreas, mas mal utilizadas em outras, segundo Nosek, faz sentido para o COS gerar o desenvolvimento de infraestrutura que irá acelerar maior compartilhamento.
Comunidades de Preprint
O COS adota a abordagem de disponibilizar sua plataforma para outras comunidades agregarem contribuições. Em sua maior parte, em vez de solicitar a comunidades específicas que adotem sua plataforma, o COS a está disponibilizando para uma variedade de comunidades que podem ter interesse em recebê-la, como sociedades acadêmicas, agências de fomento à pesquisa e iniciativas de base. Nosek aponta para esta evidência de “demanda reprimida” em comunidades tão diversas quanto as da ciência da informação e biblioteconomia, das práticas da mente e contemplativas, das ciências nutricionais e da pesquisa relacionada com o esporte e o exercício. O COS fornece a infraestrutura e cada comunidade é responsável por solicitar contribuições e atrair os pesquisadores para usar o serviço.
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