quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Prejuízo, calote, dívida: o apocalipse das livrarias brasileiras começou?

Resultado trimestral da Saraiva e demissões na Cultura reforçam sinais que a crise das livrarias brasileiras não tem hora para acabar


Na última terça-feira (14), a Saraiva (SLED4 -6,93%) apresentou os resultados do segundo trimestre de 2018 ao mercado. As operações da empresa resultaram em prejuízo de R$ 37,6 milhões (e R$ 33,9 milhões para o semestre) – fortalecendo a imagem de que o mercado brasileiro de livrarias passa por um período de forte crise, sem previsão de melhora.


Por outro lado, as maiores redes de livrarias do país já parecem ter entendido que precisam apostar em inovação para conseguirem se adaptar à nova realidade do consumo. Esforços para escapar de uma era de Apocalipse do Varejo - conforme apelidado um movimento semelhante no comércio dos EUA - já começaram.


Fraqueza


Antes de apresentar os números consolidados, a Saraiva já vinha mostrando novos sintomas de fraqueza. Neste ano, a livraria não compareceu à Bienal do Livro, maior evento do setor no país. Justamente a companhia costumava ter um dos maiores estandes do evento – que funcionava até como abrigo às editoras que não levavam balcão próprio. Para piorar, os outros dois grandes nomes do setor de livrarias, Cultura e Fnac, também deixaram passar batida a data.


Vejam a matéria na íntegra aqui .


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