terça-feira, 19 de junho de 2018

Universidades federais têm menos de 1% de intercambistas estrangeiros

Importante para internacionalizar ensino superior, ingresso de alunos de fora ainda é baixo; USP se destaca, com 3,4% dos estudantes do exterior. Baixa oferta de disciplinas em inglês e ausência de política mais ampla para o assunto são obstáculos

     Leonardo Pontes e Sotie Ghislain trocam experiências em curso de Relações Internacionais da Unifesp -             campus Osasco. Foro: Alex Silva/Estadão


Aluno de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Leonardo Pontes, de 20 anos, ainda não fez um intercâmbio, mas estuda ao lado de um estudante da Turquia e de outro do Benim. “Na minha área, um aluno de fora é um prato cheio para conversar sobre relações políticas e econômicas, principalmente quando é um país que não está no centro das notícias.” 


Aposta para tornar o ambiente acadêmico mais internacionalizado, a entrada de estudantes de fora do País em universidades públicas ainda é pequena. O número de estrangeiros em instituições federais do País representa menos de 1% da quantidade total de alunos nas universidades. É o que aponta levantamento feito pelo Estado com base em questionários enviados às instituições por meio da Lei de Acesso à Informação. 


O Estado reuniu dados de 22 das 63 universidades federais, de todas as regiões do País, sobre alunos que vieram estudar por meio de algum programa ou parceria. Também questionou as paulistas Universidade de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp) – que não respondeu ao pedido.


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