Cada vez mais inserido no processo de internacionalização acadêmica, país aposta em universidades transnacionais para fortalecer integração com América Latina e África
A recente ascensão do Brasil como potência mundial emergente ressuscitou uma antiga tese, muito difundida especialmente na América do Sul durante os anos de ditadura, que enxerga o gigante sul-americano como uma nação imperialista. Como exemplos contemporâneos que contribuem para a má fama estão os protestos de trabalhadores contra condições precárias de trabalho e o forte impacto ambiental causado por mineradoras de origem brasileira na África, especialmente em Moçambique; ou o envolvimento de empreiteiras nacionais em zonas reivindicadas por populações nativas, como na Bolívia.
Por outro lado, o país também procura demonstrar, através de uma série de iniciativas pioneiras na Educação, que também é capaz de exercer uma liderança regional sobre bases diferentes. Com o ensino superior cada vez mais inserido no processo de internacionalização, o governo adotou os princípios de cooperação solidária e integração regional para nortear as parcerias no setor, especialmente com países latino-americanos e africanos.
A cooperação solidária se baseia em acordos de mão dupla, onde todos possam sair ganhando: estímulo à transferência e compartilhamento de experiências e conhecimento e fortalecimento do intercâmbio e de parcerias entre instituições de ensino superior, principalmente através de redes.
Com base nesses princípios foram criadas recentemente duas instituições de caráter transnacional, a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu, na Fronteira Trinacional, voltada a todo o continente latino-americano e o Caribe; e a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), na pequena Redenção (Ceará), primeira cidade brasileira a abolir a escravidão, em 1883. Ela é voltada aos países da CPLP (Comunidades de Países da Língua Portuguesa).
A primeira, iniciada em 2010, incentiva os alunos latino-americanos a voltarem aos seus países de origem para lá poderem aplicar seus conhecimentos. A segunda, que teve os primeiros cursos iniciados em 2011, determina que os três últimos trimestres de cada curso sejam realizados em países africanos ou no Timor Leste – caso estes tenham parcerias, equivalência e condições para oferecê-los.
Por outro lado, o país também procura demonstrar, através de uma série de iniciativas pioneiras na Educação, que também é capaz de exercer uma liderança regional sobre bases diferentes. Com o ensino superior cada vez mais inserido no processo de internacionalização, o governo adotou os princípios de cooperação solidária e integração regional para nortear as parcerias no setor, especialmente com países latino-americanos e africanos.
A cooperação solidária se baseia em acordos de mão dupla, onde todos possam sair ganhando: estímulo à transferência e compartilhamento de experiências e conhecimento e fortalecimento do intercâmbio e de parcerias entre instituições de ensino superior, principalmente através de redes.
Com base nesses princípios foram criadas recentemente duas instituições de caráter transnacional, a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu, na Fronteira Trinacional, voltada a todo o continente latino-americano e o Caribe; e a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), na pequena Redenção (Ceará), primeira cidade brasileira a abolir a escravidão, em 1883. Ela é voltada aos países da CPLP (Comunidades de Países da Língua Portuguesa).
A primeira, iniciada em 2010, incentiva os alunos latino-americanos a voltarem aos seus países de origem para lá poderem aplicar seus conhecimentos. A segunda, que teve os primeiros cursos iniciados em 2011, determina que os três últimos trimestres de cada curso sejam realizados em países africanos ou no Timor Leste – caso estes tenham parcerias, equivalência e condições para oferecê-los.
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