O pesquisador Sérgio Teixeira Ferreira é chefe do Laboratório de Doenças Neurodegenerativas do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Atualmente ele se divide entre o Rio e a cidade de Kingston, no Canadá, onde sua mulher e principal parceira nas pesquisas sobre a doença de Alzheimer, a neurocientista Fernanda De Felice, está em missão científica.
"Ela aproveitou um momento muito complicado da ciência no Brasil para fazer essa opção de sair por um período para tentar fazer fora o que não conseguia fazer aqui", afirma. Nos últimos meses, a equipe de Ferreira perdeu sete pesquisadores (dois doutores e cinco alunos de doutorado) e outros dois já avisaram que devem sair entre setembro e outubro. Todos foram para o exterior.
"O meu laboratório não aguenta mais um ano na situação atual", acrescenta Ferreira, que lidera um grupo de pesquisadores reconhecido internacionalmente por suas descobertas na busca por novos tratamentos contra o Alzheimer. "Estamos em uma absoluta penúria. Vários destes estudantes estão saindo para fazer experimentos no exterior porque nós não temos material de pesquisa no Brasil."
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