Cálculo foi feito por economista da UFRJ para o Tesourômetro, painel que vai mostrar em tempo real o prejuízo imposto aos institutos de pesquisa e universidades brasileiras pelos cortes orçamentários do governo federal
Herton Escobar
22 Junho 2017 | 11h37
Meio milhão de reais por hora. Esse é o valor que a ciência brasileira está deixando de receber por conta dos cortes orçamentários aplicados ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e às universidades federais neste ano.
O cálculo é do economista Carlos Frederico Leão Rocha, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mentor matemático do “Tesourômetro”, um contador público de quanto a Ciência e o Ensino Superior no Brasil estão deixando de receber em razão dos cortes federais — comparado ao que estava previsto na Lei Orçamentária Anual. Segundo ele, esse prejuízo é de R$ 8 mil por minuto; R$ 480 mil por hora; ou R$ 11,5 milhões por dia, aproximadamente. O déficit acumulado só neste ano deve chegar a R$ 4,3 bilhões.
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