"Cientistas
são animais migratórios". Assim começa um estudo especial da revista
científica americana "Science" sobe migrações. Mas até que ponto essa
mobilidade é benéfica para o país que recebe, e, principalmente, para o país
que envia esses exóticos animais ao exterior? A migração de cientistas de um
país para outro costuma ser chamada, afinal, de "drenagem de
cérebros" ("brain drain").
Os dados
mostram um crescimento constante desde 1990 no número de cientistas
estrangeiros imigrando para os Estados Unidos; mas em 2002, esse fluxo
estagnou, possivelmente por causa dos ataques terroristas de 2001, só voltando
a voltar a crescer significativamente em 2008.
As
políticas contra imigração defendidas pelo presidente americano Donald Trump
como um modo de supostamente reduzir o risco de atentados terroristas poderão
afetar de novo esse fluxo. Além da pesquisa, a "Science" convidou
vários cientistas sociais para comentar o tema, em um momento em que
"retórica e atos chamativos de manchetes mexem com paixões ao redor do
globo".
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