quinta-feira, 18 de maio de 2017

Estudo traça migração de cientistas pelo mundo e seu impacto



"Cientistas são animais migratórios". Assim começa um estudo especial da revista científica americana "Science" sobe migrações. Mas até que ponto essa mobilidade é benéfica para o país que recebe, e, principalmente, para o país que envia esses exóticos animais ao exterior? A migração de cientistas de um país para outro costuma ser chamada, afinal, de "drenagem de cérebros" ("brain drain"). 


Os dados mostram um crescimento constante desde 1990 no número de cientistas estrangeiros imigrando para os Estados Unidos; mas em 2002, esse fluxo estagnou, possivelmente por causa dos ataques terroristas de 2001, só voltando a voltar a crescer significativamente em 2008. 


As políticas contra imigração defendidas pelo presidente americano Donald Trump como um modo de supostamente reduzir o risco de atentados terroristas poderão afetar de novo esse fluxo. Além da pesquisa, a "Science" convidou vários cientistas sociais para comentar o tema, em um momento em que "retórica e atos chamativos de manchetes mexem com paixões ao redor do globo". 


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